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RH Estratégico: O papel da área de Recursos Humanos para o desenvolvimento das empresas

Atualizado: 5 de abr. de 2021



A área de Recursos Humanos (RH) tem importância estratégica para a empresa, independentemente do porte e ramo de atuação. Além das práticas burocráticas exercidas pelo setor, como pagamentos, contratações, demissões, entre outras, ele é responsável por criar políticas e processos que ajudem a dar direção ao negócio e apoio a liderança em como avaliar e estabelecer objetivos para tirar de cada profissional o que ele tem de melhor a oferecer. Desenvolve planos para alavancar o desempenho, apoiando os líderes em como conviver com as diferenças e como isso pode contribuir para a geração de resultados.


Além disso, o RH passou a ter maior relevância a partir do momento que começou a assumir uma posição dentro de comitês de direção das empresas, sendo decisivo na tomada de decisão e seus comentários e advertências sendo considerados na gestão das Organizações.


Sem um quadro talentoso de profissionais, é impossível que uma empresa cresça, mesmo que tenha capital suficiente para isso. O departamento de RH existe para apoiar a estratégia do negócio e fazer esta estratégia acontecer efetivamente, identificando pessoas de acordo com as expectativas, levantando riscos, avaliando potenciais, minimizando gaps, investindo nas pessoas corretas, atraindo e retendo pessoas que são fundamentais para o cumprimento dos planos. A diversidade ajuda a formar uma estratégia com diferentes pontos de vista muito mais inovadora e abrangente.


Diferencial para crescer


Com certeza, um dos primeiros passos para uma empresa a crescer é a qualidade de seus profissionais. Ter um time realmente talentoso só é possível se os mesmos forem bem selecionados e se a empresa conseguir ter uma proposta e um propósito atraente. O departamento de Recursos Humanos é fundamental, na busca de profissionais com mindset de crescimento e ambição, que são aqueles que usam os fracassos como oportunidade de desenvolvimento e que buscam aprendizado para seus limites.


Em decorrência disso, montar planos de carreira para cada funcionário também auxilia esse crescimento. Todavia, a carreira é de cada pessoa e seu plano não deve ser responsabilidade da empresa. A empresa precisa reconhecer as competências, abrir possibilidades, viabilizar a utilização dessas competências para que o funcionário não se sinta subutilizado, melhorando assim a autoestima dos colaboradores e, consequentemente, a produtividade e o sucesso da empresa. O investimento em especializações e treinamentos e o reconhecimento de práticas positivas também auxiliam na melhoria do bem-estar do trabalhador, mas o modo como um profissional se aperfeiçoa não é mais baseado apenas em cursos e treinamento.


No modelo de aprendizagem chamado 70:20:10, desenvolvido por Morgan McCall, Robert Eichinger e Michael Lombardo, nele 70% dos planos de desenvolvimento acontece no próprio ambiente de trabalho, por meio do aumento da exposição do funcionário, participação em projetos e na indicação para atividades especificas que irão desenvolver alguma competência que ele precisará para o futuro. Os 20% do plano de desenvolvimento virão do aprendizado com os outros e é neste contexto que a aplicação do Coaching e Mentoring, com o chefe direto ou outros executivos da própria empresa que poderão ajuda-lo no seu desenvolvimento a partir de troca de experiências, e somente 10% do desenvolvimento virá através de treinamentos formais.


A comunicação interna é outro fator que interfere no processo de desenvolvimento do negócio. Sem uma interlocução eficaz entre os próprios colaboradores, entre os setores e entre os gestores, é possível que haja gargalos recorrentes nas atividades, o que pode prejudicar a empresa. Além disso, um ambiente em que não há plena interação acaba por desmotivar os colaboradores, aumentando a ocorrência de faltas, pedidos de demissão e tarefas mal executadas. Uma comunicação fraca é um gerador de retrabalho e consequente improdutividade.


Interferência financeira


Apesar de não ser o ramo de atuação que lida diretamente com questões financeiras, o capital humano é um dos que apresentam maior valor na empresa. A contratação, demissão, investimento em treinamentos, especializações, pagamentos, abertura de novos postos de trabalho e outras ações podem interferir diretamente no capital do negócio. Por isso, sem um controle consciente do RH e o acompanhamento de KPI’s da área, de acordo com a realidade financeira da empresa, pode haver graves prejuízos para a organização.


Tendências para o futuro


Como já mencionado, o RH estratégico tem se tornado cada vez mais crucial para o desenvolvimento das empresas e existem diversas ações que já estão sendo implementadas as quais estão alavancando cada vez mais essa relevância. Conheça algumas delas:


· Employee Experience: esse termo se caracteriza pelo conceito de que a experiência do funcionário é uma das principais ferramentas do sucesso da empresa. Este alinhamento com a Empresa faz com que ele vincule ou não seu propósito, o funcionário precisa acreditar que a empresa fará a diferença na vida e na carreira dele. Para isso, o investimento em valorização, especialização, aprendizagem, autonomia e autoconfiança do funcionário, se torna cada vez mais necessário e eficaz. O objetivo é despertar o desejo dos colaboradores de atuar no desenvolvimento da empresa, evitando a rotatividade dos funcionários e o crescimento operacional do negócio.


· RH Digital: o mundo já é digital e a área de RH não pode esperar para mudar a forma de pensar a gestão de pessoas. O mundo é on-line e as pessoas são as responsáveis por essa revolução digital, os softwares apenas facilitam pois, a transformação é cultural. A tecnologia disponível permite aos profissionais de RH e aos gestores a terem outra forma de trabalho e aos colaboradores a adquirirem maior autonomia, passando a serem protagonistas de suas carreiras.


Os sistemas de gestão de RH estão cada vez mais avançados facilitando significativamente a vida dos gestores, porém eles são simplesmente ferramentas de trabalho. Sistemas de Recrutamento e Seleção com entrevistas por vídeo, feedback automático a candidatos e para gestores todas as informações do candidato online, isto já são uma realidade. Além da experiência digital do funcionário, que pode ter seu onboarding no celular com todas as informações que precisa para integrar-se rapidamente à empresa e começar a produzir. Pode-se citar como exemplo de utilização da tecnologia no ambiente corporativo os sistemas de feedback online que ajudam os gestores na avaliação de desempenho, os programas de employer branding e o uso das mídias sociais para divulgação de vagas e perfil das empresas, a conectividade através de chats internos que favorece a troca de experiências entre subsidiárias em qualquer parte do mundo. Com a chegada desses novos recursos a área de RH está vivenciando experiências incríveis.


Assim o RH Estratégico cuidará de criar e proporcionar para os funcionários experiência envolvente, com propósito e com ganhos para o negócio.

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