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Gestão de mudanças: dicas para facilitar o processo de adaptação

Atualizado: 5 de abr. de 2021



Quando se fala em mudança, há uma grande chance de que a ideia seja recebida com muita resistência. E não é para menos: segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Brasília, 70% dos programas de mudança falham.


Mas, para as pesquisadoras, a gestão de mudanças pode ajudar a lidar com esse quadro. Por isso, ao longo desta leitura, você compreenderá o que é a gestão de mudanças e qual o papel da área de Recursos Humanos nesse processo.


A Gestão de Mudanças Organizacionais é uma disciplina que apoia pessoas e organizações na transição do estado atual para um estado futuro.


"Mas que mudanças são essas?", você deve estar se perguntando. A resposta é: qualquer mudança que sua empresa pretenda aplicar. Pode ser um novo sistema, um novo processo ou mesmo um novo modo de fazer.


No ano de 2020, por exemplo, muitas empresas tiveram que mudar seu funcionamento na direção do remoto, com colaboradores trabalhando em home office e isso trouxe muitas questões: resistência de quem não tinha tranquilidade e concentração para trabalhar em casa, uma boa conexão, dentre outros problemas.


Com isso, foi necessário acompanhar de perto a adaptação individual de cada colaborador, afinal, uma mudança organizacional é resultado das mudanças individuais que acontecem em cada uma das pessoas envolvidas no processo de mudança.


A ideia de sair da zona de conforto, de aprender algo novo, pode representar uma forte percepção de risco e desconforto para as pessoas. Imagine fazer tudo do mesmo jeito por dez anos e de repente ter que aprender tudo de novo? Isso traz a sensação de vulnerabilidade.


Porém, não tem jeito: a pandemia ampliou a percepção de que ser capaz de mudar de direcionamento rapidamente é uma máxima para quem quer não apenas sobreviver, mas manter a competitividade de mercado.


Para tal, é preciso compreender que estamos condicionados, acostumados e existe um processo de adaptação natural de ajuste a qualquer coisa nova. É necessário compreender a psicologia organizacional — e, para isso, é preciso contar com profissionais de RH capacitados.


Quanto mais resistência um processo de mudança encontra, mais desagradável e demorado ele pode ser. Quem tem uma visão do novo passa mais facilmente por essa transição. E o que determina a facilidade ou não desse processo é o engajamento dos colaboradores.


Quando se pergunta para a alta gestão o que é gestão de mudanças, geralmente ela compreende algo entre tratar de impactos organizacionais, comunicação e treinamento.

É papel da área de RH mostrar que sim, essas são três questões importantes, porém de nível operacional. A mudança deve começar com um bom planejamento de gestão de mudanças.


Esse será um período em que serão avaliadas as condições da empresa, quem são seus stakeholders, essa mudança é importante, qual o seu propósito, o que será feito, que cultura organizacional é essa que será afetada pela mudança, como se pretende lidar com os envolvidos em todos os níveis do processo.


Ou seja, a gestão de mudanças está relacionada a boas práticas, ferramentas e metodologia, com objetivo de conseguir alto grau de engajamento e acompanhar o processo individual de mudança.


Como 100% de engajamento é algo que nenhuma organização vai atingir, é importante criar estratégias para lidar com quem tem dificuldade de se adaptar ao novo.

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